Este blog foi criado pela jornalista Natasha Campos para elaboração de trabalhos acadêmicos da disciplina jornalismo online I. Mas também está sendo usado profissionalmente mantendo os leitores bem informados sobre as múltiplas informações que todas as editorias de um veículo de comunicação pode conter.
As provas do Enem aplicadas nos dias 6 e 7 de novembro foram suspensas no dia 8 deste mês, através deuma liminar por intermédio do Ministério Público. O fato também ocorreu no ano de 2009, as provas referentes ao exame foram suspensas em função de algumas fraudes na qual resultaram no vazamento de exemplares referente às mesmas. Mas após Justiça anular o cancelamento da prova, o ministério da educação seguiu o cronogramae divulgou os gabaritos. O MEC garantiu que os alunos eventualmente prejudicados poderão ter uma nova chance de fazer a prova. Para os candidatos que preencheram, no primeiro dia de prova, o cartão-resposta considerando seus cabeçalhos e não a ordenação numérica da prova será possível solicitar a correção personalizada do exame.O requerimento eletrônico está disponível até às 23h59 do dia 19 de novembro, e todos os pedidos serão atendidos. Uma vez confirmado o requerimento de correção, não será possível cancelar ou refazer a solicitação. Em meio à turbulência de provas trocadas, caderno de respostas errados, apagão, e até mesmo alunos usando telefones celulares durante as provas a validade do teste está sendo colocada em xeque. A estudante Flávia Matos conta que as provas realizadas na PUC-MG foram tranqüilas e sem problemas exceto o caderno de respostas.”o pessoal que aplicou a prova parecia policial, nem na porta da Puc podia usar celular” conta Flávia. Já Keite Vilane de 21 anos que realizou o teste na faculdade Pitágoras da rua: Guajajaras, ficou impressionada com a desorganização e confusões que aconteceram no primeiro dia. “tinha até celulares vibrando na minha sala e pessoas falando que em outras salas tinha alunos falando no celular”, relata a estudante. “minha expectativa não é boa quanto ao cancelamento porque me preparei para o teste, fiquei umas dez horas fazendo prova durante 2 dias...é chato né?” desabafa Keite.
A Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) vai realizar o seminário “Riscos da Desindustrialização no Brasil”, que acontece no dia 22 de novembro, em Belo Horizonte (MG). Representantes das indústrias, do governo e economistas irão debater os diversos aspectos que ameaçam a competitividade da indústria nacional. A economia brasileira desde o início dos anos 90 vem enfrentando um grave processo de desindustrialização que está sendo estudada e discutida há anos, mas até hoje ainda não encontraram uma solução eficaz para curar essa epidemia que vem aumentando com o passar dos anos. Hoje a indústria nacional voltada para exportação, sente na pele os reflexos da desindustrialização já que a valorização do real resulta na perda de competitividade industrial pela valorização do câmbio. Consequentemente, o produto brasileiro fica mais caro para vender lá fora e o produto importado ficou muito barato. Além disso, estamos favorecendo a importação de bens que, de outra maneira, poderiam ser produzidos tranquilamente no País. Sobretudo as manufaturas brasileiras.As conseqüências a longo prazo são as perdas daslinhas de produção que são importantes para a malha industrial do País e para as cadeias de produção. Com a desindustrialização, começa-se a perder substância industrial, como já estava demonstrado em relação a vários setores, como autopeças, componentes eletrônicos, têxtil e de vestuário. O prejuízo a longo prazo é causar buracos na estrutura industrial do País. A posição correta seria garantir o crescimento equilibrado, no entanto, parece evidente que qualquer proposta para evitar ou enfrentar esse mal deve passar pela redução da taxa de juros. E até mesmo por medidas que contribuam para trazer o real a níveis realistas de taxa de câmbio, com algum tipo de desvalorização em relação às demais moedas do mundo. Essas e outras questões serão debatidas no seminário por estudantes, economistas, comunicólogos e grandes empresários. As opiniões surgidas no encontro serão a base para a formulação de um documento com propostas do setor industrial que será encaminhado às autoridades. O encontro acontecerá na sede da Fiemg, à Avenida do Contorno, 4456, em Belo Horizonte (MG). Para participar, basta confirmar presença pelo e-mail relacionamento@fiemg.com.br ou pelo telefone (31) 3263-4404.
